Fundamentos nacionais e internacionais darão sustentação para as cotações de milho no segundo semestre/2022.
O cenário de elevação de preços internacionais de milho e outras commodities agrícolas no primeiro semestre/2022 deverá se manter até o fim deste ano. Se até o momento, os baixos estoques mundiais de passagem e a quebra de safra de verão na América do Sul deram tom positivo para as cotações globais; há fatores novos e relevantes para sustentação no segundo semestre/2022:
- A elevação dos preços internacionais de petróleo e as discussões de novos subsídios para as alternativas de biocombustíveis à base de grãos em países relevantes, inclusive nos EUA;
- Menor oferta do cereal no Leste Europeu, sobretudo na Ucrânia, e potencial de demanda direcionada para outros produtores;
- Diminuição de oferta de milho nos EUA no ciclo 2022/23, frente ao aumento dos preços de fertilizantes e relação de preços desfavorável em relação à soja.
Como o 2º semestre marca a janela de exportação no país, a firmeza dos preços internacionais deve ser vista também no mercado interno, intensificado pelo cenário de demanda aquecida, sobretudo exportações, mesmo com a elevação potencial de oferta de milho na 2ª safra.
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