Biocombustíveis fortificam o elo entre a sustentabilidade e o agronegócio.
Com o objetivo de contribuir com o cumprimento dos compromissos determinados pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris, dentre os quais promover a adequada expansão dos biocombustíveis na matriz energética e assegurar previsibilidade para o mercado de combustíveis, induzindo ganhos de eficiência energética e de redução de emissões de gases de efeito estufa na produção, comercialização e uso de biocombustíveis, a Política Nacional de Biocombustíveis – RENOVABIO encerrou o ano de 2021 com 72,3% das usinas de biocombustíveis certificadas e 76,6% em processo de certificação, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No âmbito do milho, a ANP deferiu 11 certificados de produção ou importação eficiente de biocombustíveis válidos, que incluem o etanol, combustível de primeira e segunda geração, produzido tanto em usina integrada (cana-de-açúcar e milho) quanto em plantas full, dedicadas exclusivamente à produção de etanol de milho.
Com a agenda para contenção das mudanças climáticas ganhando força mundialmente, aliada à consolidação da dinâmica do RENOVABIO e ao crescimento do mercado de etanol de milho, espera-se um cenário altista no número de produtoras/importadoras pleiteando a certificação de produção/importação eficiente de biocombustíveis, aumentando a credibilidade e a competitividade do produtor brasileiro frente ao mercado internacional.