No relatório de oferta e demanda (WASDE) divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no dia 12/janeiro/2023, foi corrigido o número referente às exportações de milho americano, que teve um decréscimo de 3 milhões de toneladas no valor esperado para a safra 2022/23.
A produção total também teve um ajuste negativo de 5 milhões de toneladas, puxados por um decréscimo feito na área colhida de menos 647 mil hectares pelo órgão americano.
Mesmo com desempenho absoluto baixas das exportações no fim do ano, o percentual de exportações comprometidas do dia 05/janeiro/2023 teve um aumento, devido à queda nas exportações esperadas. Porém, o número se encontra ainda 12 p.p. abaixo da média dos últimos cinco anos (57%) e 21 p.p. para o mesmo período em 2021 (66%), representando apenas 45% (22 MMt) do total de exportações esperadas para o ciclo 22/23.
Este atraso ainda existente nas exportações comprometidas de milho americano e a falta de competitividade do cereal frente ao produto brasileiro é um dos fatores considerados para o reajuste feito pelo USDA nas exportações esperadas do cereal.