Entenda a doença em apenas cinco perguntas!
1.O que causa?
Os microrganismos responsáveis pela doença é a bactéria Pantoea ananatis e o fungo Phaeosphaeria maydis, ambos são disseminados pela ação dos ventos e respingos de água.
2. Quais as condições ideais? Condições que favorecem sua propagação da doença são:
- Presença do patógeno;
- Umidade relativa maior do que 70%;
- Temperaturas amenas (14°C a 20°C);
- Plantio tardio facilitando a incidência.
3. Mas como identificar?
Os sinais surgem no estágio V9 de desenvolvimento, e a fase crítica ocorre VT-R5. São lesões bem nítidas que se manifestam na ponta da folha e se espalha até base, atingindo a parte inferior. Apresentam formato circular ou oval, seguida das seguintes fases:
fase 1: com aspecto de encharcamento (anasarca), sendo a mais difícil de identifica;
fase 2: de coloração grafite evoluindo para coloração cinza;
fase 3: coloração pardas claras;
fase 4: parda clara à branca e colocação verde-clara. Com a evolução da doença se tornam necróticas e adquirem coloração palha.
Figura 1: Ciclo da mancha-branca (Phaeosphaeria maydis).
Fonte: PIONNER SEMENTES.
4. Por que na segunda safra têm maior ocorrência?
Na segunda safra as condições climáticas predominantes são poucas chuvas e baixa umidade, se tornando ótimas condições, tornando-as mais susceptíveis ao ataque do patógeno.
5. Quais são as práticas de prevenção?
- Antecipar plantio – Sistema Antecipe;
- Rotação com culturas não susceptíveis;
- Uso de híbridos menos susceptíveis, por exemplo aqueles desenvolvidos pela Embrapa.