O enfezamento do milho é um dos principais problemas enfrentados pelos produtores de milho. Tendo a cigarrinha (Dalbulus maidis), inseto de cerca de 0,5cm que se alimentam da seiva da planta e coloca seus ovos na superfície da folha, como vetor da doença. É importante salientar que nem todas as cigarrinhas são transmissoras do enfezamento, essa contaminação se dá apenas pelos insetos contaminados pelo molicute, um microrganismo patogênico que sobrevive apenas na cultura do milho, sendo disseminada pelas cigarrinhas, quando estas se alimentam da planta. A infecção com molicute ocorre principalmente nos estágios iniciais do milho, momento em que a planta está mais vulnerável, porém os sintomas do enfezamento são visíveis apenas no momento de enchimento de grãos.
Fonte: Getap | Imagens: Internet
O efeito causado pelo molicute se dá afetando o processo de translocação dos fotoassimilados, uma vez que eles se distribuem nos feixes vasculares das plantas de milho, gerando sintomas como a descoloração na margem das folhas, redução das espigas e altura das plantas, desenvolvimento reduzido de raízes, entre outros. Problemas que podem ser prevenidos com remoção de milho tiguera, realização de um bom tratamento de sementes, controle com inseticidas principalmente das bordaduras, focando nos estádios iniciais do milho, uma vez que após infectado, restam poucas alternativas para contornar as perdas.