Relação de rentabilidade desfavorável para plantio de milho no EUA deverá diminuir área de milho e sustentar preços do cereal no decorrer de 2022.
Com o encaminhar da colheita e a definição de safra de milho na América do Sul, abre-se as especulações sobre o tamanho da próxima safra norte-americana – principal produtor do cereal no mundo. Ao longo de fevereiro de cana ano, a equipe de pesquisa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) levanta as pretensões iniciais de acréscimo ou decréscimo de área plantada para o próximo ciclo naquele país – Outlook Forum.
Para a temporada 2022/23, o órgão estimou queda de 1,5% na área a ser cultivada nos EUA, devendo recuar para 37,2 milhões de hectares. Se mantida a tendência de produtividade dos últimos ano por lá, a produção deverá ser de 379 milhões de toneladas, 1,3% menor que na safra anterior.
Dada a competição por área entre soja e milho nos EUA, o produtor norte-americano tem sido mais incentivado a expandir área da oleaginosa, visto elevação de preços internacionais maior para soja do que para milho e os altos custos de produção de milho, impactados pela elevação de fertilizantes nitrogenados. A julgar pela assertividade do Departamento e os fatores colocados acima, o cenário de queda de área plantada com milho na próxima safra dos EUA deve-se confirmar, deve trazendo mais um fator de sustentação aos preços internacionais do cereal ao longo de 2022.
Fonte: USDA CME.
Elaboração: Céleres®.
Atualizado em fevereiro/2022. Considerando vencimento dezembro para soja (SZ) e novembro para milho (CX).