Em 5 anos, o Brasil representará mais de 25% das exportações mundiais.
Nas últimas décadas, a posição relativa do Brasil não se alterou quando se fala na produção do grão, ocupando a posição de 3º maior produtor mundial, atrás apenas da China e EUA. No entanto, a relevância do país cresce em termos da participação no trading mundial, se tornando o 2º maior exportador. Na última década, o país passou a ser uma origem segura e de alto volume para os principais consumidores mundiais.
No ano passado, a produção brasileira chegou a 102,9 milhões de toneladas, sendo 33,8% disso destinados às exportações. Em 2018/19, esse número foi de 40,5% da produção, representando um volume de 41 milhões de toneladas, recorde histórico de exportações do país. Neste ano, esse número deve ficar em cerca de 22,0 milhões de toneladas, dada a quebra de safra e a demanda interna aquecida, que influenciam no volume disponível para exportação.
Para o médio prazo, o cenário de oportunidades de exportação se mantém favorável ao país, com crescimento de renda nos países, em especial os emergentes, e a entrada gradual da China como consumidor do cereal brasileiro. A Céleres® prevê que os embarques nacionais de milho alcancem mais de ¼ das exportações mundiais daqui a 5 anos. O maior interesse do mundo no cereal brasileiro implica em maiores desafios de produtividade para abastecimento harmonioso entre mercado interno e externo.
Fonte: Céleres®. Elaboração: Céleres®. Atualizado em outubro/2021. *Consumo mundo: consumo doméstico, de indústrias e rações.